
04 de janeiro de 2015 | 14h42
FRANCA - Os portões dos locais de prova da Fuvest fecharam e, a partir de agora, milhares de inscritos já estão definindo seu futuro na universidade. Muitos dizem acreditar que a prova será difícil, mas garantem ter se preparado. "Fiz cursinho e estudei muito, mas sei que não será fácil", afirma Gabriel Alves Garcia, de 20 anos, que tenta uma vaga em agronomia na USP (Universidade de São Paulo).
Ele está fazendo a avaliação em Franca (SP) e diz que a tensão somente não é maior porque ele foi bem no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e no vestibular da Unesp (Universidade Estadual Paulista), cujo resultado é aguardado. "Mas minha prioridade é a USP, então vou fazer de tudo para ir bem na prova", conta o estudante.
Outra candidata da Fuvest, Mariana Aparecida Ferreira Lopes, de 17 anos, também diz esperar uma prova difícil. Ela tenta uma vaga em pedagogia, porém, como treineira. "Estou terminando o colegial e acho que é bom prestar desde já o vestibular para ir se acostumando com esse clima todo entre os alunos e conhecendo as dificuldades do exame".
Viagem. Na região de Ribeirão Preto (SP) são 2.420 inscritos para a prova da segunda fase. Além da cidade, a avaliação é realizada ainda em Franca e Barretos. Muitos candidatos são de outros estados e tiveram de viajar muito para tentar passar na Fuvest.
João Gabriel Santos, de 17 anos, saiu de Formosa (GO) e, após viajar 740 quilômetros, está em Ribeirão Preto (SP) fazendo a prova neste domingo, 4. Foram mais de 10 horas na estrada de ônibus para tentar uma vaga em biologia. "Vale o esforço", garante o estudante que espera ir bem no vestibular.
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