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Cai medida judicial que dava acesso à correção do Enem

Governo alegou em recurso que alteração de edital do exame poderia causar atrasos no calendário das universidades

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Por Redação
Atualização:

Liminar concedida por um desembargador do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região reverteu decisão de primeira instância da Justiça Federal em Brasília, que alterou o edital do Enem para determinar o acesso individual dos alunos às provas corrigidas.

 

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A decisão cassada havia promovido uma mudança no edital do exame para liberar o acesso dos estudantes aos cartões de respostas, provas objetivas e às redações digitalizadas. Agora, volta a valer o sistema adotado desde sempre pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): não é permitida a vista da prova corrigida, nem recursos dos candidatos contra os resultados.

 

O recurso da Advocacia-Geral da União (AGU), que acabou acatado pelo desembargador, alegava que a alteração poderia gerar atrasos em todo o calendário e prejudicar os milhares de estudantes que usam o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para entrar em universidades públicas. A AGU também alegava que a metodologia específica de correção não prejudicava o aluno, que é avaliado pelo padrão de respostas e não só pela quantidade de acertos.

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