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Autor-exemplo em redação da Fuvest já tirou nota 3,5

O texto de Hélio Soares, do primeiro ano do curso de Direito da USP, foi um dos 53 selecionados pela Fuvest

Por Mariana Lenharo
Atualização:

O estudante Hélio Soares, do primeiro ano do curso de Direito da USP, tem só 18 anos, mas demonstra muita experiência quando o assunto é vestibular. Ele saiu do terceiro ano do ensino médio direto para a faculdade e garante que o bom desempenho em redação não é resultado de talento ou inspiração, mas de pura prática. O texto de Soares foi um dos 53 selecionados pela Fuvest.

 

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“Redação não exige talento, exige treino”, enfatiza o estudante, que hoje participa do plantão de dúvidas no cursinho do Objetivo em Mogi das Cruzes, onde estudou durante todo o ensino médio.

 

Para demonstrar a importância do esforço, confessa que sua primeira nota em redação no terceiro ano foi 3,5. Depois de “bater com a cabeça na parede” várias vezes e de pôr em prática os conselhos dos professores, chegou ao fim do ano letivo tirando notas mais altas, mas não esperava ter seu texto selecionado entre os melhores. “Fiquei espantado quando recebi a carta da Fuvest pedindo a minha autorização para publicação do texto”. Ele conta que, quando terminou a prova, falou para os colegas que achava ter ido mal e fugido do tema.

 

Soares conta que ajudou o fato de que, no ano passado, leu pela segunda vez todos os livros exigidos pelo vestibular da Fuvest, além de livros de seu próprio interesse como “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley e “As Intermitências da Morte”, de José Saramago. Também não deixava de ler o jornal diariamente.

 

Autor de outra redação exemplar divulgada pela Fuvest, o estudante Saulo Roberto Christensen Barboza, de 22 anos, também sonha concluir o curso de Direito na USP. Mesmo com o excelente desempenho na dissertação, no entanto, não conseguiu a pontuação suficiente para conseguir a vaga. Neste ano, frequenta as aulas do cursinho novamente e aposta na prática para manter a qualidade do texto.

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Só esta semana já produziu quatro redações. Assim como Soares, não conta com a inspiração para escrever, mas com planejamento e organização prévia das ideias. Desde cedo, desenvolveu interesse pela filosofia, assunto no qual se considera autodidata e que aparece para fundamentar suas ideias nos textos.

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