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Aula para inglês

Jovens britânicos interessados em globalização vieram conhecer empresas e a cultura do País, além de entender o sistema de ensino

Por Carolina Stanisci
Atualização:

Para Raadia (centro), vestibular parece ‘estressante’

 

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No último sábado, 30 estudantes ingleses embarcaram para seu país depois de uma temporada de 40 dias no Brasil. A viagem faz parte do Global Fellowship, projeto do Conselho Britânico que tem como meta globalizar seus jovens cidadãos. “O programa nasceu há três anos e é fruto do reconhecimento de que o Brasil, assim como a Índia e a China, está crescendo muito”, diz a gerente do Global Fellowship, Liliane Rebelo.

 

Os ingleses foram primeiro para o Rio, onde tiveram aulas de português, visitaram favelas e projetos sociais, como o AfroReggae. Em São Paulo, a ideia foi aproximá-los de empresas de diversas áreas e de alunos do ensino médio – eles até se hospedaram na casa de estudantes do Colégio São Luís. No mês que passaram na cidade, conheceram a sede de empresas como KPMG, Natura e Kraft Foods.

 

“São jovens vindos de todas as partes da Inglaterra. Alguns mais humildes, outros com condição melhor de vida. Nem todos têm ótimas notas escolas, mas são muito interessados na questão da globalização”, afirma Liliane.

 

Além do interesse em culturas de outros países, os selecionados – além dos que vieram ao Brasil, 40 foram para a Índia e 30 para a China – deviam apresentar traços multiculturais para participar do programa.

 

Esse é o caso da muçulmana Raadia Imran, de 18 anos. Ela vai começar o curso superior de Literatura Inglesa e Espanhol em setembro e já conseguiu uma tarefa, digamos, literária. Na volta, vai visitar escolas com colegas de viagem para contar aos estudantes de lá o que viu por aqui.

 

“Amei a experiência”, diz. Entre vários temas, Raadia escolheu destacar o sistema educacional brasileiro, que julgou interessante, embora o vestibular lhe pareça “estressante”.

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