Aracaju e Curitiba são foco de problemas com prova amarela do Enem

MEC recebeu queixas de alunos do DF e 5 Estados, mas só saberá número total quando concluir leitura de 113 mil atas manuais de locais de prova

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Por Redação
Atualização:

Aracaju e Curitiba são até agora as cidades com maior número de estudantes prejudicados pelo erro de montagem na prova amarela do Enem, no sábado (dia 7). O Estadão.edu apurou que, pelas projeções oficiais, terão direito de refazer o exame cerca de 1.800 alunos. Até ontem, o Ministério da Educação havia recebido, por e-mail e telefone 0800, 165 estudantes do Distrito Federal e de cinco Estados: Minas, Pernambuco, Sergipe, Paraná e Santa Catarina.

 

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Foram impressas 33 mil provas com erros de montagem, que misturavam folhas dos cadernos amarelo e branco, das quais 21 mil foram distribuídas aos alunos. Mas a maioria dos candidatos que as receberam conseguiram trocar os cadernos. Desde ontem, os estudantes que se sentiram prejudicados podem registrar o pedido para refazer o exame no site do MEC. A data provável do novo Enem é 4 de dezembro.

 

O MEC fará a convocação de candidatos para a nova prova por e-mail e telefone. Para determinar quem terá direito a refazer o exame, funcionários do consórcio responsável pelo Enem precisam ler as atas manuais dos mais de 113 mil locais de prova, onde estão registrados incidentes ocorridos nas salas. “É um trabalho difícil, minucioso, que já se iniciou”, disse na sexta-feira o ministro da Educação, Fernando Haddad. O MEC ainda não tem um balanço do trabalho.

A aplicação de uma segunda prova não é inédita no exame. Isso ocorreu este ano nos dias 5 e 6 de janeiro com 160 inscritos que não puderam prestar o Enem 2009 em dezembro por causa das enchentes que castigaram as cidades de Brejatuba e Ibatiba, no Espírito Santo.

Para o MEC, a realização da nova prova não atrapalhará o trabalho de correção do Enem, cuja data final está mantida para 15 de janeiro. A logística do exame será menor, por exemplo, que a necessária para aplicar o Enem, em 6 e 7 de dezembro, para 17.500 presos e adolescentes internados em 700 unidades de todo o País.

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