
06 de janeiro de 2010 | 19h35
O atual presidente do Inep, José Joaquim Soares Neto, reconhece que a tendência do MEC é assumir a formulação da prova do Enade, como já faz com as questões do Enem. Mas também deve assumir maior papel na logística de distribuição e aplicação dos exames.
A avaliação no ministério é que critérios de licitação como menor preço não servem para casos de avaliações educacionais complexas como as realizadas pelo governo federal. No caso do Enem, o consórcio contratado tinha a responsabilidade de imprimir, distribuir e recolher as provas, e nesse processo permitiu o roubo de um dos testes. No Enade, a empresa Consulplan, contratada por licitação, tinha também que elaborar as questões.
No início de dezembro, o comitê de especialistas na área de comunicação social que analisou o Enade já havia anunciado a anulação de 11 questões. Quinze dias depois, as demais comissões, de outras 21 áreas, concluíram seus trabalhos indicando a anulação de mais 43. Um recorde na história dos exames, alcançando 7% das 745 questões formuladas para o Enade de 2009. São questões mal formuladas, que não atendem às diretrizes estabelecidas, podem ter mais de uma ou nenhuma resposta correta.
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