19 de maio de 2015 | 19h40
RIO - Na próxima quinta-feira, 21, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) terá aulas apenas a partir do meio-dia. Depois disso, as atividades serão paralisadas para que professores, funcionários e alunos se reúnam em uma marcha rumo ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras (zona sul), sede do governo do Estado. O grupo quer apresentar ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) uma série de reivindicações, que inclui reajuste salarial de professores e funcionários, pagamento dos salários atrasados de funcionários terceirizados e regularização do repasse das bolsas para alunos e professores.
Ônibus com professores, funcionários e alunos sairão de três câmpus (Maracanã, na zona norte, São Gonçalo e Duque de Caxias) e do Colégio de Aplicação (CAp-Uerj) rumo ao Largo do Machado, na zona sul. Ali o grupo vai se concentrar a partir das 13 horas e seguirá em caminhada em direção à sede do governo estadual. O evento foi chamado "dia de luta em defesa da Universidade" pela Associação de Docentes da Uerj.
Reivindicações. Segundo a Associação de Docentes, os professores não recebem reajuste salarial há 14 anos. Desde o final de 2014 são constantes os atrasos nos salários de funcionários terceirizados - existe lixo acumulado em alguns setores da Uerj. Além de cobrar solução para esses e outros problemas, o ato de quinta-feira pede a inclusão do benefício da Dedicação Exclusiva na aposentadoria dos professores, que perdem boa parte de seus dividendos ao se aposentarem.
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