SÃO PAULO - Existem consultorias especializadas em ajudar brasileiros a ingressar nos melhores cursos de pós-graduação e de MBA no exterior. A TOPMBA Coaching é uma delas, que divulga um histórico de 90% de alunos aprovados em instituições como Harvard Business School, Wharton e London Business School. Confira a entrevista com Daiana Stolf, uma de suas fundadoras.
Como selecionar uma boa instituição no exterior?
Os rankings, publicados anualmente, podem ajudar na escolha, mas não devem ser o único recurso. Pesquisas nos sites do programa ajudam, por exemplo, a verificar o tamanho e a qualidade da rede de ex-alunos, os alumni, e a visualizar o career report, relatório que especifica onde os graduados costumam ser empregados após o programa e quais empresas recrutam no câmpus. Para saber se o candidato tem o perfil adequado à escola, nossa recomendação é que procure alunos e ex-alunos para perguntar sobre interesses específicos e ouvir sobre a experiência de quem já passou por ali. Outra forma bacana de analisar a escola é visitá-la. Há possibilidade de assistir a aulas e de participar de eventos, o que dá uma ideia do tipo de ambiente que a instituição oferece.
Quais áreas têm mostrado maior demanda de profissionais com formação no exterior?
Serviços financeiros, consultorias, a área de tecnologia e cada vez mais startups, como iFood, Nubank, QuintoAndar e Gympass.
Como avaliar se é a hora certa de fazer um MBA fora do País?
O candidato deve fazer uma análise do que ganha e perde, no curto e no longo prazo, indo para fora ou permanecendo onde está. Porém, se for aprovado em uma escola de primeira linha, o saldo de longo prazo de ir para o exterior costuma ser bem positivo em 90% dos casos. Já em um cenário em que o candidato espera ser promovido e em que isso pode aumentar suas chances de admissão no programa dos sonhos, talvez valha a pena esperar um ano e se candidatar com um perfil fortalecido.
Como a idade influencia na seleção em cursos de MBA no exterior?
Em geral, no caso dos programas MBA full-time, que duram entre um ou dois anos, escolas dos EUA “preferem” candidatos mais jovens. A média entre os aprovados está em 28 e 29 anos. Escolas canadenses e europeias são mais abertas a perfis mais maduros, entre 30 e 33 anos. Acima dos 35 anos a experiência já é compatível com MBA executivo, com perfil e objetivos diferentes.