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Achados restos da Universidade de Alexandria

Por Agencia Estado
Atualização:

Arqueólogos poloneses anunciaram ter descoberto evidência material de uma vibrante vida acadêmica no Antigo Egito. A equipe localizou ruínas de 13 salas de aula, que acredita ter sido parte da Universidade de Alexandria. "É a universidade mais velha já encontrada", disse Grzegory Majderek, líder do grupo. Registros indicam que o complexo funcionou entre os séculos 5 e 7, com capacidade para 5 mil alunos. "Esta é a primeira evidência material da existência de vida acadêmica em Alexandria", lembrou Majderek. As informações anteriores sobre a atividade intelectual na costa do Mediterrâneo vinham apenas de documentos objetos, mas não de ruínas. Meca dos acadêmicos Alexandria abrigou a famosa biblioteca fundada por Ptolomeu em 295 a.C., e que acabou queimada no 4.º século d.C.. As ruínas nunca haviam sido achadas, mas a cidade sempre foi tida como uma meca dos acadêmicos modernos. Ali teriam sido feitas a tradução do Antigo Testamento para o grego e as edições das obras de Homero. Bancadas em semicírculo Os auditórios foram encontrados quando os arqueólogos limpavam o pórtico do Teatro Romano na região leste da cidade. Todas as salas de aula tinham o mesmo tamanho, com bancadas em degraus para os alunos, formando um semicírculo voltado para um assento mais elevado, que provavelmente era usado pelo professor ou orador. Alexandria vem tentando recuperar sua glória intelectual. Em 2002 a cidade abriu uma nova biblioteca com cerca de 240.000 títulos. Também montou um planetário, centro de conferências, cinco institutos de pesquisa e três museus.

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