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Um mês para a volta

Impressionante como o tempo passa rápido. Já comecei a contar os dias para voltar ao Brasil. Aqui nos EUA, consegui fazer boa parte do que precisava, mas a grande vantagem (que as vezes é desvantagem) da ciência é que não faltam perguntas.

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Por Redação
Atualização:

Para cada pergunta que eu consegui responder aqui, pelo menos mais uma apareceu. O que é ótimo, porque significa que continuo com um emprego no futuro. Mas também é ruim, pois em algum momento eu preciso finalizar a pergunta inicial da melhor maneira possível e transformar isso em um história coesa que será publicada (mesmo no Brasil é comum nos referirmos às publicações como paper).

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Agora essas decisões são complicadas, envolvem perguntas como o quanto conseguimos fazer esse trabalho ser mais interessante e quanto mais trabalho precisamos para responder à nossa pergunta original deixando o menor número de dúvidas no caminho. Essa semana vou ter de conversar com os meus três orientadores sobre o que fazer com o pouco tempo que resta e começar definir uma "cara" para a publicação.

Aí o trabalho na bancada diminui e começa um trabalho maior de organizar as ideias e escrever. E, após tudo escrito, mandar para todos os autores, fazer as alterações necessárias e mandar para a revista para que outros cientistas achem falhas e nos informem para mudarmos o necessário até que o trabalho tenha o formato necessário para ser publicado. Se tudo der certo, vocês talvez acompanhem boa parte desse processo aqui no blog.

Bruno Queliconi é doutorando no Instituto de Química da USP

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