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Ser professora? Quem sabe...

Aos treze anos, influenciada por uma professora, coloquei na cabeça que iria cursar Letras. Comecei então a trabalhar por esse objetivo. Naquela época, qualquer interesse que eu me voltasse, não passaria de uma "sombra".

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Por Redação
Atualização:

No ano seguinte, quando entrei no ensino médio, escavei outros interesses. Queria que aquela "sombra" de vocação ficasse mais delineada. Desde então, me alimento fartamente da literatura, produção de textos e tudo que se relaciona à Linguagem.

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Felizmente, tive professores inspiradores. Talvez isso explica o fato de eu ter escolhido um curso de Licenciatura, mesmo numa época de extrema desvalorização. Mas também tive "professores por acidente" - aqueles que vivem reclamando da profissão. Muitos desses aconselharam-me cursos de "altos pisos salariais", como biotecnologia, biomedicina, e todas essas "bios" que estão em voga.

Recentemente, tentei pegar gosto por bioquímica num curso técnico. Não deu certo. Portanto, decidi não seguir "tendências de mercado" e "altos pisos salariais". Escolhi com o coração. Vou continuar sendo parte dos míseros dois por cento que pretende fazer uma licenciatura.

Quanto a ser professora? Quem sabe.

Bianca Gonçalves estuda por conta própria para entrar em Letras

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