Estar em novo laboratório nos faz sentir falta das pessoas do dia a dia e é um pouco estranho ter de me apresentar para todos como a pessoa nova que não sabe nada. Estive no mesmo laboratório na USP por 7 anos, o que me faz o segundo mais velho. Me tornei uma das referências sobre as técnicas. Aqui eu sou um iniciante, e tenho de aprender praticamente tudo do zero.
Não é ruim. É até uma sensação boa voltar ao aprendizado e aprender um monte de coisas todos os dias, mas é estranho a falta de referência. Estou tentando recuperar o ritmo, então eu li um livro e estou na metade do segundo, e ainda não sei tudo! É impressionante o número de técnicas e detalhes que temos de aprender para usar um novo modelo, mas é fascinante ao mesmo tempo.
Eu sei que vou ter muito trabalho aqui, mas vejo cada vez mais que será um período onde aprenderei muito e isso me deixa muito feliz!
Bruno Queliconi é doutorando no Instituto de Química da USP