Cientista é tudo igual

Depois de quase duas semanas aqui nos EUA percebo que os pós-graduandos são iguais no mundo todo. As preocupações com a tese e o gosto pela ciência se repetem e é interessante como todos trabalham mesmo na ausência dos orientadores.

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Por Redação
Atualização:

Nesta semana se comemora a Independência dos EUA (dia 4 de julho), e muitos tiram a semana toda de folga, inclusive alguns orientadores. Mas isso não impediu a presença dos alunos no laboratório. Na verdade, até encontrei uma aluna de graduação no sábado que ia ficar trabalhando até as 23h!

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Eu ainda estou aprendendo as técnicas novas, mas se tudo correr bem, faço o meu primeiro experimento esta semana. Espero que na próxima semana eu já tenha aprendido o suficiente para conseguir estruturar todos os experimentos e assim programar melhor meu tempo no laboratório.

A vida aqui tem sido muito mais fácil do que eu esperava. O pessoal é receptivo e todo mundo está disposto a me ensinar. Estou conseguindo aprender e estudar tudo que preciso em um ritmo bom. E a experiência de viver em uma cidade "pequena" (eu vivo em São Paulo, então quase tudo é pequeno...) tem sido muito agradável.

Por fim, queria contar que existem diversas oportunidades para alunos da graduação virem visitar universidades americanas e tentarem fazer pós por aqui. Vou tentar descobrir os sites e quais são esses programas e coloco aqui no próximo post.

Bruno Queliconi é doutorando no Instituto de Química da USP

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