Redação
07 de janeiro de 2013 | 17h52
* Por Cristiane Nascimento, Especial para o Estadão.edu
SÃO PAULO – A médica veterinária Renée Wiasenberg, de 52 anos, juntou-se às centenas de jovens que prestam a segunda fase do vestibular da Fuvest no câmpus da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) na Vila Leopoldina, zona oeste. Renée formou-se em Medicina Veterinária pela própria USP há 30 anos e hoje busca uma vaga em Geografia. “Tenho um filho que está prestando vestibular e, em meio a conversas com ele, acabei me empolgando”, afirma.
Segundo Renée, a atração pela área surgiu pela evolução da própria disciplina na academia. “Na minha época Geografia estava muito ligada a questões físicas, de medição de áreas, identificação de climas, etc”, diz. “Hoje, ela é muito mais dinâmica, principalmente por conta das relações geopolíticas.”
Renée Waisenberg resolve prova de conhecimentos gerais da Fuvest
A veterinária diz não ter estudado muito para as provas. “Eu até peguei algumas apostilas de cursinhos, mas confesso que não tive muito tempo para olhá-las”, afirma. Renée teve de contar com a intuição e com o auxílio das lembranças do tempo em que ainda era estudante. “Ainda assim, não acho que me dei mal”, diz. A veterinária achou que as provas de português e a de conhecimentos gerais, aplicadas ontem e hoje, foram fáceis, com um único porém: as questões de química. “Essas realmente me derrotaram”, afirma. “Deixei duas questões em branco, pois não consegui sequer arranjar argumentos para enrolar.”
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