Na prova de linguagens, houve textos médios e longos que serviram para várias questões, com alternativas curtas, objetivas e que não proporcionavam idas e vindas ao texto, o que faz com que o vestibulando ganhe tempo ao ler e responder. Não houve dificuldade, também, para quem domina o básico da língua portuguesa, e não houve muita cobrança de gramática e de história da literatura. "Senti falta de imagens, só houve uma em inglês, mas não houve exploração de todos os gêneros de linguagem", relatou.
A prova de ciências humanas também foi sossegada, mas explorou bem mais os diferentes recursos, embora em história houvesse predomínio de textos, cobrando apenas uma habilidade do aluno. A prova cobrou conceitos de sociologia e filosofia, mas não com tanta profundidade. "Quem não teve aulas no ensino médio teve iguais condições de quem teve." Ciências da natureza cobriu várias áreas, com questões bastante contextualizadas no cotidiano, principalmente em biologia e química. Matemática também foi bem coberta, embora sem cálculos complexos, como esperado na Fuvest.
Sobre interdisciplinaridade, o diretor pedagógico da Oficina do Estudante falou que ainda há muito pouca, que na maior parte da prova o aluno não precisou mobilizar conceitos de várias disciplinas para responder uma só questão.