"Lembro de alunos questionando a possibilidade da crise mundial ser abordada no Enem e isso parecia bem pouco provável", afirma. "Mas quando o Brasil vira protagonista e passa a ser o foco de um fluxo imigratório invertido, o tema ganha uma nova abordagem", afirma. Segundo a professora, isso mostra que cada vez mais o exame tem atendido a uma demanda própria dos vestibulares, a da não limitação de assuntos relacionados exclusivamente ao País.
Para Eclícia, o tema é extremamente atual e se toda ainda mais interessante, pois permite o diálogo entre os contextos nacional e internacional e também entre diferentes disciplinas. "É um tema que aborda questões trabalhadas em história e geopolítica, por exemplo", diz. "Um aluno bem informado não deve ter sido surpreendido pela redação."