Sentindo Istanbul

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Por Redação
Atualização:

Em Istanbul, maior cidade da Turquia, visitamos locais maravilhosos e de grande importância cultural e histórica. Para começar o dia fomos ao Palácio Topkapi, onde entre os séculos XVI e XIX moraram 16 sultões com mais de 4 mil pessoas. O palácio, que se tornou um museu, abriga salas com joias, roupas, presentes de outros países aos sultões, e quatro grandes pátios - por serem muitos grandes, tivemos a oportunidade de conhecer apenas dois deles.

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Partimos em seguida para uma visita à Cisterna, muito usada no passado para redistribuição de água na região. O local abriga mais de 200 pilares com nove metros ao todo. As colunas que não possuíam esta altura ganhavam uma base de calcário para equivaler com as outras. No local há, por exemplo, uma cabeça de Medusa sendo usada como base destes pilares.

Na Igreja de Santa Sofia, ou Hagia Sophia, que tem por significado sagrada sabedoria, vimos o único lugar do mundo onde existe a imagem da Virgem Maria com Jesus entre o nome de Alá e Maomé. Isto se explica porque a igreja ortodoxa bizantina foi desativada durante o império otomano e reestruturada em uma mesquita, lugar que mais tarde foi desfeito pelo general do exército turco, Ataturk, e transformado em um museu.

A Mesquita Azul, situada em frente à Igreja de Santa Sofia, é um lugar surpreendente e emocionante até mesmo para os ateus. O tapete vermelho e azul de tulipas chama a atenção pelo fato de as flores estarem simetricamente apontadas para Meca. Por curiosidade, todas as mesquitas têm que possuir três coisas: um púlpito, uma madrassa, que deve ser sempre de mármore, usada para o aprendizado de novos religiosos, e uma porta simbólica voltada para Meca. A Mesquita Azul comporta em média 2.500 visitantes.

Por fim, fomos ao Grand Bazaar, um dos maiores mercados do mundo, que oferece itens típicos da região em mais de 4 mil lojas. Ótimo local para apreciar objetos culturais e, é claro, fazer umas comprinhas para fechar a programação intensa do dia.

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Samara Figueiredo é estudante do sétimo período de Relações Internacionais da Faap

Colaboraram Paula Gabriel e Agnaldo Moreno

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