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Prova mais fácil explica maior de nota de corte, diz Etapa

* Por Cedê Silva, especial para o Estadão.edu

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Por Redação
Atualização:

Como é estatisticamente improvável a noção de safras melhores de candidatos, é razoável afirmar que a nota de corte da Fuvest subiu porque a prova foi mais fácil, diz Edmilson Motta, coordenador do cursinho Etapa. Apesar de a prova de física ter sido difícil, isso foi compensado pela fácil prova de história -"a prova de história mais facil da história da Fuvest", como disse o professor Rogério Forastieri - e pelo fato de que as questões multidisciplinares, antes dadas no começo da prova, dando muito trabalho aos candidatos, foram dispersas ao longo das 90 questões.

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Edmilson previu, em 28 de novembro, que o aumento no número de inscritos poderia diminuir o número de aprovados para a segunda fase. Mas não foi o que ocorreu nos cursos mais concorridos, como Medicina, Ciências Médicas (Ribeirão Preto), e Engenharia Civil (São Carlos): todos chamarão mais de 3 candidatos por vaga. "Isso se explica pelos empates e pelos bônus para escolas públicas", afirma o professor.

A decisão da Fuvest de variar o número de convocados para a 2ª fase de acordo com a média das notas teve mais impacto em cursos de notas de corte mais baixas. Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental, por exemlo, com nota de corte 27 (a menor possível), chamará 1,65 candidatos por vaga, e Ciências da Natureza (USP Leste) chamará 1,11. Já os cursos de Letras, com nota de corte 34, e Farmácia-Bioquímica (Ribeirão Preto), com nota de corte 46, chamarão 2,55 por vaga.

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