Redação
27 de novembro de 2011 | 20h45
O professor de língua portuguesa do cursinho Objetivo, Nelson Dutra, gostou bastante das questões de português da primeira fase da Fuvest. “A prova manteve o perfil e o nível dos anos anteriores, foi muito bem feita”, relata. Dentre todas as questões de português, apenas 2 não apresentavam textos para serem interpretados. “Dessa vez não caiu , por exemplo, questões de gramática no sentido de decoreba”, comemorou o professor.
Além da exigência de interpretações mais profundas, a prova exigiu que os alunos relacionassem os conteúdos ali explicitados com as demais disciplinas do conteúdo pragramático. “Foram duas as questões que exigiam a ligação do Cortiço com outras matérias: uma delas colocava o fator geográfico em pauta, apontando para o Rio de Janeiro, enquanto outra trazia uma relação do livro com a escravidão”, declarou Dutra.
O professor acredita que a próxima fase da Fuvest manterá o mesmo perfil deste exame, mas com um nível mais alto de dificuldade.
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