Redação
13 de dezembro de 2009 | 18h48
Os professores dos cursinhos Anglo e Etapa consideraram a prova do primeiro dia do vestibular da Universidade Federal de São Carlos bem feita.
Para Heric José Palos, professor de português do Etapa, o melhor da prova da UFSCar foi a redação. “A seleção dos textos foi boa. O tema acabou sendo pertinente. Era sobre trabalho no mundo atual”, diz. Sobre o restante das questões de português, o professor não tem queixas: “Foram claras e diretas, sem margem para dúvidas.”
“Foi uma boa prova”, concordou o coordenador do cursinho Anglo, Nicolau Marmo. Em matemática, foi cobrado o conhecimento do aluno de logaritmos, equações algébricas, trigonometria, entre outros temas. Os alunos podiam consultar as fórmulas. “Isso é bom, mostra que eles querem o raciocínio”, diz Marmo.
A professora Cristina Armaganijan, coordenadora do cursinho Objetivo, elogiou as questões de inglês. “Bem feitas, cumpriram o que se exige do vestibular.” Para o coordenador de inglês do Etapa, Alahkin de Barros Filho, a prova foi de nível médio. “Se comparada com a Fuvest, que era simples, foi mais difícil. Ficou parecida com a da Unicamp.”
GRAMÁTICA DEMAIS
O excesso de gramática na prova de Economia da FGV, por outro lado, recebeu críticas da professora Celia Passoni, do Etapa. “A GV navega contra a corrente. Todos vestibulares fazem prova sem gramática e eles fazem uma prova com um monte de gramática”. O coordenador do Anglo endossa a opinião de Celia. “Está ultrapassado esse tipo de prova.”
Na prova de Administração da FGV, a professora só não gostou de uma coisa. A redação, sobre o impacto da globalização em São Paulo, vinha sem textos de apoio. “O candidato teve que contar com seu próprio repertório.”
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Veja a íntegra dos cadernos com as provas de Economia e Administração.
Confira a correção dos cursinhos.
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