Redação
04 de junho de 2009 | 08h00
Por Elida Oliveira
Na tarde de ontem, alunos de Artes da USP fizeram um protesto irrevente. Trouxeram cavaletes e pranchas de desenho para a frente da reitoria e usaram os policias militares como modelos vivos para um estudo de corpo. A cada meia hora, a PM revezava com a Guarda Universitária a presença em frente à reitoria e os alunos marcavam o passo deles com a canção infantil Marcha Soldado.
Debaixo de uma árvore, à esquerda da reitoria, um grupo de 47 alunos assistia à uma explanação sobre o sociólogo alemão Norbert Elias e o processo civilizatório.
Do outro lado da reitoria, em frente ao gramado do Museu de Arte Contemporânea (MAC), alunos de Geografia debatiam o crescimento populacional ao longo do desenvolvimento da sociedade.
JONNE RORIZ/AE
Estudantes da USP reunidos em frente ao MAC
Na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), a cantina reunia a maior parte dos estudantes, interessados em tomar um café quente e se esquentar ao sol.
Confira aqui reportagem sobre a permanência da PM no câmpus.
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