Segundo o professor, a prova entusiasmou: "Ela funciona como apoio para traçar uma política de ensino de língua. Considerando que a Fuvest é o exame mais concorrido do País depois do Enem, os pais e os professores de Ensino Médio seguramente vão ser influenciados a seguir os padrões traçados por essa banca examinadora", elogiou.
Savioli diz que as questões de literatura provocaram o aluno "a subir um degrau na interpretação dos textos". Para ele, as questões não perguntaram sobre o sentido das palavras, mas sobre a funcionalidade que uma expressão ou frase tem dentro do contexto da obra e do cenário cultural em que a obra está inserida.
Já sobre a Redação, que alguns candidatos consideraram difícil por não conter uma pergunta específica, Savioli afirmou que o tema foi bem escolhido. "A redação propõe sempre uma reflexão sobre os grandes temas que ocupam a atenção da sociedade naquele momento", disse. A falta de uma pergunta não foi um complicador para o professor. "É importante ter domínio do código, repertório e hábito de reflexão. Não é o modo de perguntar que vai complicar", salientou.