Redação Estadão.edu
03 de novembro de 2012 | 12h56
Por Davi Lira, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO – Para o comerciante Thiago Nizza, de 30 anos, não há nenhuma surpresa de que em dias de Enem só sai água. “Eu já estou acostumado com Enem, concurso e outras provas. Por mais que eu traga refrigerantes, 100% do que eu vendo é água”. Com o isopor localizado à frente da Uninove Barra Funda, um dos maiores polos de concentração de estudantes em São Paulo, Nizza acredita que os estudantes preferem a água muito mais pelo preço.
“Eu vendo uma por R$ 3 ou duas por R$ 5. Se eu tivesse um cachorro quente aqui a coisa ia ser diferente, eles prefeririam comer com refrigerante antes mesmo de começar a prova”. O comerciante, mesmo com o fluxo intenso de candidatos, pretende sair do ponto a partir da 13 horas, momento em que serão fechados os portões. “Aqui mesmo na Barra Funda vai ter um show de rock daqui a pouco. Lá, estudantes e não estudantes vão fazer com que eu lucre mais, e é bom que meu estoque de água já vai estar acabado, pois lá só sai cerveja”, explicou.
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