Redação Estadão.edu
06 de janeiro de 2013 | 22h15
De acordo com Nelson Dutra, professor do cursinho Objetivo, a prova de português da segunda fase da Fuvest foi “modelar” no que diz respeito à uma avaliação de língua portuguesa. “Os enunciados e os questionamentos levantados reforçam a ideia de que saber ler não é apenas compreender o texto ali escrito, mas ler também o mundo e entender tudo que está a sua volta”, afirma o professor.
Para Dutra, mesmo questões simples, de conteúdo relativamente fáceis, exigiram dos candidatos uma reflexão um pouco mais profunda. O professor cita como exemplo a questões de número 2, que trouxe um trecho de Millôr definitivo: a bíblia do caos, de Millôr Fernandes. O aluno tinha de explicar a ambiguidade que havia na declaração ‘não posso me queixar’ dita por um cidadão de um país totalitário.
Apesar de ter considerado o tema da redação “amigável e agradável”, Dutra ressalta que os alunos deveriam posicionar-se diante do bombardeio realizado pela mídia que, na sua opinião, vende a ideia de que a felicidade pode ser comprada.
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