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Para alunos que ficaram até o último segundo do Enem, 1º dia foi de acordo com esperado

*Por Davi Lira, de O Estado de S. Paulo

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Para quem ficou até o último segundo de prova na Uninove Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, às 17h30, horário final do exame, o nível de dificuldade do Enem ficou dentro da expectativa. "Achei o nível mediano. A maioria das questões dava para fazer, mas acho que é necessário usar bem o tempo para resolver todos os itens", afirma o estudante Gustavo de Ângelo, de 16 anos. O jovem busca com a nota do Enem entrar para o curso de Engenharia Mecatrônica. "Na verdade sempre tive facilidade com física, por isso para mim as questões de história e geografia foram um pouco mais chatas. Elas exigiam muita interpretação dos enunciados", comenta.

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Segundo Francisco Ferreira, de 19 anos, os candidatos que ficaram até o fim da prova devem ter saído satisfeitos. "No geral, as questões estavam bem legais. Espero com a nota do Enem conseguir bolsa em outra universidade", explica o atual estudante de Engenharia Civil das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Daiane Alves, de 18 anos, aluno da Escola Estadual Pio Teles, avaliou as questões de física como pouco difíceis. "Na parte de Ciências da Natureza, a questão sobre velocidade média foi bem fácil. Mal precisava usar as fórmulas". Ela acredita que é improvável que o aluno faça bem a prova com pouco tempo.

 Já o atual estudante de Administração da USP, Klaus Hess, está fazendo o Enem para começar um curso de Engenharia no próximo ano. Para ele, de 24 anos, a prova de química foi a mais complexa. "Estava bastante difícil. Tinha muitas questões de química orgânica que exigiam um alto nível de 'decoreba'". Além disso, Hess cita itens na prova de biologia com o tema de ecologia que complicaram um pouco a resolução. "Fora isso, a prova de história e geografia estava fácil. Teve uma questão que acredito que todos acertaram: era a imagem do Capitão América dando um soco no Hitler", afirma o aluno, explicando uma questão envolvendo regimes totalitários.

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