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Objetivo elogia enunciados de prova da Unicamp

* Por Carlos Lordelo, do Estadão.edu

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Por Redação
Atualização:

Os professores do Objetivo dizem que a prova de primeira fase do vestibular da Unicamp aplicada neste domingo foi mais fácil que a do ano passado. O cursinho defendeu as propostas de redação - criticadas por alguns estudantes. "A prova foi muito boa. Não era impossível para o aluno fazer e os temas abordados eram pertinentes", avalia a professora de língua portuguesa Elizabeth Massaranduba.

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Matemática. Para o professor Gregório Krikorian, metade das 12 questões estavam fáceis. Um assunto bastante explorado foi geometria, com pelo menos cinco testes. "Desses, três davam um pouco mais de trabalho braçal", diz Krikorian. Segundo ele, o exame foi "excelente" e não trouxe nenhuma questão com potencial para gerar dupla interpretação.

Física. Das seis questões, três eram de mecânica, uma de termologia, uma de óptica e a última, de eletricidade. Segundo o professor Ricardo Helou Doca, a prova deste ano foi mais simples que a do ano passado. "Sentimos falta inclusive de questões mais originais, criativas, como já caíram em outras edições da Unicamp", diz Doca. "Até os contextos abordados foram muito simples."

Química. Também teve seis questões - cinco de química geral e uma de físico-química. Para o professor Sergio Teixeira, a banca fez testes de nível de dificuldade de médio para fácil. "Uma única questão envolvia cálculos."

Biologia. Na opinião de Constantino Carnelos, as seis questões de sua disciplina estavam "bonitinhas". Em uma, o candidato precisava saber a fauna das florestas. Em outra, diferenciar gimnospermas de angiospermas. Também caíram perguntas sobre extinção de animais, divisão celular, seleção natural e a febre maculosa, transmitida por carrapatos.

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Geografia. A professora Vera Lúcia Antunes elogiou as nove questões de sua disciplina. "A banca cobrou pontos fundamentais, tentando varrer ao máximo o conteúdo programático", diz. Ela gostou mais do teste 12 (caderno Q e Z), sobre a participação do Nordeste no Produto Interno Bruto (PIB) do País. "Isso mostra que a prova é bem atual. Não só relaciona o Nordeste a problemas."

História. Segundo o professor Daily de Matos Oliveira, a prova privilegiou a capacidade de interpretação, em vez de exigir conhecimento dos candidatos. "Por isso, o exame ficou mais fácil", diz ele. "As questões não tinham problema algum. As formulações estavam muito claras." Para o professor, dois destaques devem ser feitos: caiu mais história geral do que história do Brasil e a Comissão da Verdade foi lembrada. "Pedimos aos alunos para acompanharem os jornais, revistas, porque se esse tema não caísse na redação cairia em história. Isso é elogiável."

Filosofia. Na única questão desta disciplina, os alunos precisavam conhecer o pensamento de Sócrates. "A alternativa correta tinha a redação mais simples, o que pode ter confundido alunos que não conhecem a disciplina", afirma o professor Maurício Mazzucco.

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