Muita exigência e erro marcam último dia da Fuvest, diz CPV

* Por José Roberto Gomes, especial para o Estadão.edu

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Para o cursinho CPV, a prova do último dia da segunda fase da Fuvest deve ter dado trabalho aos candidatos devido ao alto nível de exigência. Segundo Daniel Gomes, professor de história, a disciplina estava difícil "até para quem é de Humanas". "Não tem nenhuma questão que considero fácil. Apenas o item 'a' da pergunta 6 [sobre jornada de trabalho] era a mais tranquila", afirmou. "Outra questão [ H1] pedia a explicação do título de uma obra grega sobre a guerra de Troia. Essa análise nós não temos no Ensino Médio."

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Geografia também deve ter dado dor de cabeça. "A primeira pergunta sobre os eixos econômicos na América do Sul [3A] não estava clara, pois pedia para indicar nomes que já estavam lá", comentou o professor Adriano Baroni. "Mas a prova tinha vários elementos de consulta, como gráficos, textos e fotos, que ajudaram o aluno."

Quem fez Exatas também encontrou dificuldades. Para Nélio Kikuchi, professor de matemática, havia um erro no enunciado da questão 4, o que deve ter confundido os vestibulandos. "Há uma figura de um pentaedro, mas a pergunta fala em tetraedro". Na avaliação dele, a prova estava difícil e com questões bem trabalhosas. "O tempo deve ter sido apertado."

Para Armando Muller, professor de química, as quatro primeiras questões não representaram dificuldade ao aluno - apenas quem fez duas provas hoje respondeu às seis perguntas. "As duas últimas questões eram trabalhosas, exigiam atenção. Mas estão dentro do padrão Fuvest."

Já Ricardo Meca Parmezzano, professor de física, avaliou de forma positiva a prova de sua disciplina. "Manteve as características dos anos anteriores, com perguntas que 'ajudam' em outras, com questões do cotidiano e com o apoio do quadrinhos 'Note e adote'."

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Com relação à biologia, o professor Walter Guilherme Fchatzer considerou a prova "detalhista". "Mas não estava impossível, não estava incoerente com o Ensino Médio."

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