Redação
06 de janeiro de 2013 | 15h57
* Por Ricardo Brandt
CAMPINAS – O médico Luiz Ferreira de Freitas, de 51 anos, agora quer estudar Direito. Formado há 30 anos na USP, o oftalmologista foi convocado para a segunda fase do vestibular da Fuvest após acertar 66 das 90 questões da primeira etapa – a nota de corte foi 56. “Com uma semana de antecedência, peguei a apostila do cursinho da minha filha e decidi estudar”, conta Luiz, que trabalha em Leme, no interior paulista. “Não vi mudanças muito grandes de estilo de
prova. Estou confiante que vou passar.”
Segundo o médico, as questões de matemática foram as mais difíceis da primeira fase. “Não lembrava as fórmulas”, diz Luiz. Ele presta o vestibular em Campinas e está preocupado com a prova de amanhã, que terá 16 questões discursivas de história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês.
Neste domingo, os candidatos fazem a prova de português, com dez questões, e a redação. A segunda fase termina na terça-feira, com 12 questões de duas ou três disciplinas, que variam de acordo com a carreira escolhida pelo candidato.
“Minha maior preocupação é com as matérias de Exatas. Hoje espero ir bem, dependendo da temática da redação”, afirmou antes da prova a estudante Ananda Basotti, de 18 anos, que pela primeira vez tenta uma vaga em Economia.
Ananda e a amiga Gabriela Mayr, de 17 anos, candidata de Química, chegaram com mais de uma hora de antecedência ao colégio Liceu Salesiano, em Campinas, interior de São Paulo, onde fazem a prova.
O estudante Maicon Felgueiras, de 22 anos, também está apreensivo com as questões de matemática. “Acho que será a parte mais complicada da segunda fase”, disse ele, que tenta uma vaga em Educação Física.
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