Redação
08 de janeiro de 2012 | 14h18
“Estou prestando para Engenharia Agronômica. Fui convencida pela minha irmã por conta do mercado e a possibilidade de ganhar dinheiro. Antes eu pensava em fazer Filosofia e dar aulas”, conta a estudante que preferiu concorrer a uma vaga a se inscrever como treineira – embora não possa fazer matrícula.
A vontade do pai dela, o coordenador de distribuição de jornais Braz Batista de Andrade, era de que a filha fizesse Jornalismo. “É uma profissão que acho muito bacana. Queria que ela seguisse carreira, mas fiquei decepcionado com a ideia dela de fazer Filosofia”, comentou.
Mariana diz ter medo do tema da redação e da prova do terceiro dia. “Cai o que ainda não vi na escola.” Independente da aprovação neste vestibular, ela ainda terá de cursar o 3.º ano em 2012.
“Ela diz que a pressionamos, mas a verdade é que a gente quer que ela estude. Ela vai cursar nem que seja numa particular”, minimizou o pai.
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