Estudantes erram local de prova em BH

*Por Marcelo Portela, de O Estado de S. Paulo

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

BELO HORIZONTE - A falta de atenção fez candidatos perderem o horário de entrada para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Colégio Pitágoras, no bairro Cidade Jardim, em Belo Horizonte. Um dos maiores locais para aplicação das provas na região centro-sul da capital mineira, o colégio tem duas unidades no mesmo bairro, uma na Avenida Prudente de Morais e outra na Avenida Raja Gabáglia.

PUBLICIDADE

Mas pelo menos seis estudantes não conferiram direito o local onde deveriam fazer a prova e foram parar na unidade errada. Cinco deles ainda tentaram correr para a Raja Gabáglia, a menos de 20 minutos do início do exame. Mas, ao chegar à avenida Prudente de Morais apenas dez minutos antes de se fecharem os portões, Gabriel João Ribeiro Barbosa, de 17 anos, sabia que  não tinha mais chance.

"Vi que era no Pitágoras da Cidade Jardim e não conferi direito o comprovante de inscrição", disse o jovem, que pretende cursar uma faculdade de Engenharia de Produção. Ele afirmou estar preparado para o exame e considera que perdeu um ano por causa do deslize. "Meu pai vai me matar. Agora, no ano que vem vou comer o comprovante para não deixar escapar nenhum detalhe", desabafou.

Além dele, pelo menos outros seis candidatos chegaram atrasados ao colégio e não puderam entrar. "Saí de casa às 10h, mas o ônibus bateu em um motoqueiro. Ainda peguei um táxi para tentar chegar na hora, mas o trânsito estava muito ruim. Perdi o dia de trabalho e ainda gastei R$ 50 e não pude fazer a prova", contou Eustáquio Christian, de 21 anos, que tenta uma vaga em uma faculdade de Gestão Pública.

O trânsito congestionado também foi a justificativa de Gerson Farias Paula, de 21 anos, que saiu de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, para fazer a prova na capital. "Estudei até ficar morto. Mas o trânsito estava parado, principalmente no Centro", disse.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.