"Eu até consegui fazer a prova, apesar dos problemas de impressão e da confusão com o gabarito. Mas tenho amigos que também fizeram a mesma prova e se confundiram com a repetição de questões. E não é o erro em si simplesmente. Um problema como os que aconteceram no primeiro dia tiram a concentração a e confiança de todos. E não dá para fazer uma prova boa assim. Por isso, na minha opinião, o ideal era fazer uma nova prova para todo mundo", destacou.
Já Sandra Dias, 18, namorada de Alisson, defende a validade do exame e a aplicação de novas provas só para quem provar que foi prejudicado pelos erros constantes nas provas. "Na minha sala teve gente reclamando do gabarito, da impressão e da repetição de questões. É evidente que se alguém se sentir verdadeiramente prejudicado, deve brigar para ter direito a uma nova prova. Mas não acho que deva ser para todos, porque assim tem gente que se fez uma prova ruim e vai usar os erros do MEC como desculpa para se beneficiar", comentou. Sandra fez a prova azul. Segundo o MEC, foram ao todo 20 mil pessoas que receberam a prova com problemas, mas dessas apenas 2 mil não conseguiram fazer a prova certa.
(Monica Bernardes, Especial para o Estadão.edu, de Recife)