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Duas chapas para o DCE-USP têm nomes de música

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Por Redação
Atualização:

* Por Cedê Silva, especial para o Estadão.edu

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Das cinco chapas que concorrem às eleições para o DCE-USP (as urnas fecham amanhã, quinta-feira), duas têm nomes inspirados em canções brasileiras.

A situacionista Não Vou Me Adaptar, chapa com maior número de inscritos, tem nome de canção dos Titãs. A frase está no refrão: "Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia / Eu não encho mais a casa de alegria (...) Não vou! Me adaptar! / Me adaptar / Não vou me adaptar".

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Para o mestrando Thiago Aguiar, candidato pela chapa, o nome é "auto-explicativo" para quem acompanha a situação política da universidade. "A gente vem de um cenário de constrangimento à organização política", afirma, "com a presença da tropa de choque na USP. Existe uma reitoria ilegítima e o gasto irresponsável de dinheiro público". Para o estudante de 22 anos, o eleitor pode escolher entre a chapa que fará frente a esse projeto ou aquela "subordinada aos interesses da reitoria" (uma referência à Reação, única que não pede a deposição do reitor).

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Já a chapa Quem Vem Com Tudo Não Cansa tirou o verso da música Bete Balanço, que é também um filme de 1984: "Quem vem com tudo não cansa / Bete, balança meu amor / Me avise quando for a hora".

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O estudante de Direito Pedro Martinez, de 20 anos, diz que a música simboliza o espírito de lutas da juventude, marcada por essa música na época. "O nome é no sentido de uma mobilização para conseguir o que buscamos, é uma coisa de ir pra cima", disse. "Queremos uma USP mais democrática, uma estrutura de poder com mais participação de funcionários e estudantes, e um acesso mais popular, inclusive com cotas sociais".

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