Redação Estadão.edu
04 de abril de 2017 | 13h21
Por Luiz Fernando Toledo
SÃO PAULO – Incentivar o estudante a criar e aprender com o processo de criação. Essa é a principal lição da cultura maker na escola, tema de palestra dada pelos professores Fábio Zsigmond, do Mundo Maker, e Jordan Budisantoso, da Washington Leadership Academy, nos Estados Unidos, durante o “Transformar 2017”, evento sobre inovação na educação promovido pela Fundação Lemann que ocorre nesta terça-feira, 4, em São Paulo.
‘Transformar 2017’ recebe especialistas de vários países para discutir as inovações na educação (Foto: Instituto Península)
O Mundo Maker atua em diversas escolas e tem como foco a criação de um ambiente em que alunos possam aprender o conteúdo curricular tradicional por meio de projetos que eles mesmos queiram fazer e criar.
Zsigmond afirmou que a ideia do Mundo Maker é inverter a lógica da aprendizagem, com foco em como os alunos aprendem e não no que é ensinado. “É mostrar como o aluno vai aprender, não como vai ensinar. Muitas vezes, o professor foca demais no currículo e não se o aluno está aprendendo de fato.”
O professsor citou que o espaço maker deve ter professores de todas as disciplinas, para que o conteúdo seja passado de forma interdisciplinar.
Já Budisantoso, que é professor de Ciência da Computação, destacou como a tecnologia da realidade virtual pode ser usada para ensinar em sala, mesmo sem o uso de muitos recursos.
“Nós ensinamos as ferramentas básicas ao aluno e depois estabelecemos desafios a serem cumpridos até o fim do projeto”, contou.
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