Chapa 'Reação' da USP condena agressão na Letras

A 'Reação', única das cinco chapas que concorrem ao DCE da USP favorável à PM no câmpus, divulgou agora há pouco nota sobre o incidente na Faculdade de Letras, ocorrido na manhã desta segunda. Leia a íntegra:

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Por Redação
Atualização:

"Desde o início da atual greve que invade a USP, a Chapa Reação vem denunciando os atos abusivos do Comando de Greve e seus CAs aliados. Na manhã de hoje, 28 de novembro, mais uma vez os estudantes que se recusaram a aderir à greve testemunharam um ato deprimente.

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Durante a realização de uma prova de Linguística, a sala de aula foi invadida por membros do Comando de Greve, que viraram a mesa do professor Marcelo Barra e o puseram contra a parede, em posição de ameaça física. Como resultado, a aplicação de prova de todas as outras turmas de Linguística foi cancelada.

Ainda da forma mais cínica possível, o CAELL (Centro Acadêmico da Letras, do PSTU) se pronunciou através de membros da sua gestão alegando que "não puderam controlar" o agressor. Esta suposta falta de controle não é vista em assembleias e piquetes, quando orquestram uma administração de recursos humanos extremamente eficiente, fazendo uma franca minoria abusiva conseguir impedir que a maioria adentre um prédio para ter aula ou que se expresse oralmente sem medo de coação. Também lembramos que este Centro Acadêmico serviu como um dos sustentáculos para o GOLPE das eleições do DCE e da exclusão do CAVC-FEA da Comissão Interina do DCE, como denunciado anteriormente.

Neste momento está clara a situação de alguns cursos da USP, mais notavelmente da FFLCH, que são reféns dos setores extremistas do movimento estudantil que mantém controle dos corpos discentes e docentes, através das táticas mais fascistas existentes".

O Estadão.edu ligou agora há pouco para uma representante do Caell, mas foi direcionado à caixa de mensagens.

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