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As leis da física, o Facebook e o debate sobre a USP

* Por Cedê Silva, especial para o Estadão.edu

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Mark Zuckerberg não é físico, mas graças aos recentes acontecimentos na USP seu invento prova que para toda ação há uma reação.

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Foi agendado, via Facebook, um novo ato contra a PM na USP, desta vez na Faculdade de Direito? Um integrante da comunidade "Sou Do Contra - USP" divulga o evento e convida os colegas a marcarem que não vão (por ora, os que confirmaram não ir superam os que vão por 88 a 38).

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Alunos votaram por uma greve? Pipocam imagens com títulos como "por que não estou em greve".

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Num desabafo, uma estudante da ECA publica o que viu durante a operação da PM? Outra aluna da mesma faculdade afirma que "não é ocupando reitoria e escondendo rosto que vão conseguir respeito", e um estudante lembra que os manifestantes pertencem a organizações políticas radicais.

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Reclama-se do debate pouco informado? Haverá debate dia 16 entre um chefe de segurança e um representante do Sou da Paz.

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Professores vão decidir se entram em greve? Uma aluna prepara um e-mail pedindo que eles não se juntem ao movimento e pede que os colegas mandem também uma cópia.

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Apesar de disponível somente a usuários cadastrados, e com a opção de bloquear conteúdos, dezenas de pessoas deixam no Facebook mensagens públicas, numa variedade e quantidade que lembra os jornais do efervescente século 18. Mas há quem prefira usar tecnologias mais avançadas.

O DJ Mauro Hezê, que faz questão de mostrar o rosto para se diferenciar dos ocupantes encapuzados, publicou um vídeo, já visto por mais de 14 mil pessoas, no qual, abusando dos palavrões, critica os invasores. "A USP não é o sítio ou a chácara de vocês", reclama. "Vocês são o câncer podre de um sistema de ensino falido". Ele diz ser a favor da legalização da maconha, mas pensa que, como a droga é ilegal, perseguir esse objetivo deve também ser na forma da lei.

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