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Após morte de aluno, Centro Acadêmico da FEA organiza protesto contra falta de segurança na USP

Por Carlos Lordelo

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Por Redação
Atualização:

O Centro Acadêmico da FEA-USP está organizando um protesto nesta quinta-feira, 19, contra a falta de segurança na Cidade Universitária e em luto pela morte do aluno de Ciências Atuariais Felipe Ramos de Paiva, assassinado na noite de ontem no estacionamento da FEA.

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Felipe foi baleado na cabeça por volta das 21h40, depois de assistir a uma aula de contabilidade no câmpus do Butantã, na zona oeste de São Paulo.

A notícia da morte de um colega motivou os integrantes do CA da FEA a mobilizar o protesto, por meio do Facebook. "Solicitamos a presença de todos às 7:15 da manhã na frente do FEA 1 para um ato. Aqueles que não puderem comparecer pela manhã poderão vir no período noturno, às 19:15", diz o texto do evento PARALISAÇÃO: Não há aula sem segurança, criado pelo CA. Até a 1h30 desta quinta-feira, 486 pessoas já haviam confirmado presença no ato.

Neste momento, os membros do CA estão participando de uma reunião extraordinária para decidir o que fazer em protesto contra sucessivos crimes ocorridos na universidade. "Estamos revoltados com a questão da segurança na USP. Já houve seguidos casos de sequestro relâmpago e agora chega ao ponto de um aluno da FEA ser assassinado no estacionamento da faculdade", afirmou ao Estadão.edu a diretora presidente do CA, Maíra Madrid, de 21 anos, aluna do 4º ano de Economia.

Segundo Maíra, o CA pretende organizar uma caminhada da FEA até o prédio da reitoria para entregar uma carta de protesto ao reitor João Grandino Rodas.

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