Os 15 testes da prova, com perguntas e alternativas exclusivamente em inglês, eram todos baseados em dois longos textos. O primeiro, publicado pela revista Time, falava do "espectro do genocídio" na Costa do Marfim. O segundo texto, extraído da The Economist, era sobre o aprendizado de línguas na China.
Além de inglês, os candidatos fizeram na manhã deste domingo questões objetivas sobre matemática, língua portuguesa e literatura e Ciências Humanas (história, geografia e atualidades).
"A FGV tem uma prova muito bem elaborada e inteligente. Exige do aluno conhecimento, formação, sobre todas as matérias", diz a coordenadora do Objetivo Vera Lúcia Antunes.
Sobre português, o cursinho elogiou a escolha dos textos. A prova de Humanas foi caracterizada como "bem atual" por cobrar temas como Comissão da Verdade e Código Florestal. Matemática, por sua vez, estava "fácil".
Mas também caiu matemática à tarde, no módulo discursivo, quando os candidatos tiveram 4 horas para resolver 10 questões abertas e escrever a redação. "A prova da tarde estava dificílima", diz Vera. "As questões eram longas e trabalhosas, como é característica da FGV." O problema, segundo ela, é que os candidatos, àquela altura, já deveriam estar cansados. "E a banca exige cuidado e atenção", conclui.
O cursinho também elogiou a proposta da redação. "O tema surpreendeu."