Redação
22 de outubro de 2011 | 20h53
O professor do Etapa Omar Fadil Burmigh elogiou a qualidade da prova de geografia e a escolha do exame em contextualizar os conteúdos técnicos. “Do jeito que está, a prova de geografia é comparável à da Fuvest e poderia ser utilizada como único processo de avaliação pelas universidades”, avalia. Para o professor, o maior problema é a extensão da prova, que demanda atenção do candidato do primeiro ao último minuto.
Segundo Burmigh, faltaria também melhorar a destribuição do programa de biologia. “Falta equilíbrio no conteúdo. Pela primeira vez tivemos questões sobre geografia regional do mundo, mas ainda tem que melhorar”.
A qualidade equiparada a Fuvest se repetiu na prova de química, segundo o professor do Etapa Édison de Barros Camargo. “Desta vez, a prova exigiu química de verdade”, afirma. Para o professor a prova estava em um nível técnico bom, sem erros, e com forte foco em meio ambiente e sustentabilidade.
“Minha única ressalva é que o conteúdo cobrado está muito além do que se ensina nas escolas públicas do país”, afirmou.
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