Redação
06 de novembro de 2010 | 12h15
“A gente não é Power Ranger para colar usando relógio”, reclamou André Reis, de 20 anos, às 11h50, na porta da Unip do Paraíso, zona sul. Candidato a uma vaga em Moda no Senac ou na Santa Marcelina, André achou “desnecessário” o Inep ter proibido o uso de relógio, lápis e borracha nos locais de prova do Enem. “Todo mundo tem bom senso para não tentar colar numa prova nacional como esta. Não estamos mais no ensino médio.”
André lamentou especialmente a impossibilidade de escrever a lápis. “Quando você escreve a primeira versão a lápis, dá pra reavaliar a prova, lapidar. Acho que o Inep obrigou a usar caneta para a gente escrever direto, mas isso não tem nada a ver.”
Amiga de André, Alana Santos, de 19 anos, também está prestando o Enem pela segunda vez. Quer cursar Design e tem como opções a Uninove, a FMU, Anhembi-Morumbi. Disse que prefere fazer “questões discursivas”, para “argumentar com minhas próprias palavras”, em lugar de testes. “Tem muita pegadinha.” Alana deve sofrer no Enem, já que todas as provas têm testes, com exceção da redação.
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