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Ministro da Educação, Cid Gomes, pede demissão

Por Paulo Saldaña
Atualização:

Cid Gomes acaba de pedir demissão do cargo de ministro da Educação. Gomes falou há pouco com a presidente Dilma Rousseff e entregou o cargo. A presidente aceitou.

Cid falou nesta terça na Câmara. DIDA SAMPAIO/ESTADAO Foto: Estadão

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A saída foi confirmada pela assessoria de Gomes. O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ligou para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), avisando da saída de Gomes.

Mais cedo, Gomes esteve na Câmara e disse que parlamentares da base do governo que não votam de acordo com a orientação do Planalto devem "largar o osso" e ir para a oposição. Ele participava de sessão convocada para explicar declaração feita por ele de que haveria no Congresso "300 ou 400 achacadores" que se aproveitam da fragilidade do governo. Sobre essa fala, Cid Gomes defendeu que estava em local privado.

Logo depois da fala na Câmara, o PMDB já pedia a saída do ministro.

Segundo o site do MEC, ele foi o ministro que ficou menos tempo no cargo de 1992. Não ficou nem três meses - 76 dias exatos.

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O secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, deve assumir interinamente a pasta.

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