Câmara de SP quer votar nesta quarta abono para professores; texto não prevê incorporação

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Por Paulo Saldaña
Atualização:

POR ADRIANA FERRAZ

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A Câmara Municipal de São Paulo deve votar nesta quarta-feira, dia 22, o projeto de abono complementar de 15,38% para professores da rede municipal que recebem o piso salarial. Os vereadores devem aprovar o texto que veio da Prefeitura, que não prevê data para a incorporação do bônus - como exige a categoria.

A previsão do vereador Alfredinho, líder do PT na Câmara, é que a matéria passe pelo Plenário nesta terça mesmo. "A discussão da incorporação fica para o ano que vem", disse Alfredinho.

A incorporação do abono é o impasse entre sindicatos e a Prefeitura. A greve já durasse mais de um mês. O prefeito Fernando Haddad (PT) defende que não há orçamento para garantir neste ano a incorporação - os sindicatos exigem uma data.

Os professores e servidores da educação municipal tiveram reajuste de 13,43% neste mês, índice previsto em lei de 2011 - ainda na gestão de Gilberto Kassab (PSD). A categoria entende que o porcentual já era direito garantido. Educadores defendem que a greve não é só por questões salariais, mas também por melhorias nas condições de trabalho

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