Universitários de Medicina da Unicamp dão dicas para entrar na faculdade

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Por Oficina do Estudante
Atualização:

Por Raquel Valli imprensa@oficinadoestudante.com.br

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Universitários da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp deram dicas no final de semana de como entrar na instituição. As orientações foram dadas aos alunos do Colégio e Curso Oficina do Estudante durante um workshop.

"Eu estudava mais de 12 horas por dia e aproveitava o final de semana também para estudar. Mas isso não funciona pra todo mundo. Tenho amigos que estudavam menos porque o ritmo deles é outro e não adiantava forçar. Cada um tem que encontrar a forma que mais condiz com as suas características", afirmou o veterano Victor Augusto Silvestre do Nascimento, de 22 anos.

O também veterano Yan Guida de Menezes, de 20, lembra que o vestibular é antes de mais nada um concurso como qualquer outro. "Todo mundo se esquece disso. Mas, se você ler o edital, vai saber direitinho tudo que é esperado de você na prova. E isso faz toda a diferença".

Se pudesse voltar no tempo, Menezes afirma que teria praticado mais atividades físicas, ao se preparar para os exames. "Eu era obeso e me cansava muito fácil. Se tivesse feito exercício, creio que isso teria me beneficiado muito, inclusive pra aguentar a maratona de provas".

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Outras dicas dadas por ele foram: "focar no que está errando (até aprender), não desistir e pegar as nuances das provas, as características de cada faculdade".

O universitário Arthur José Roque Cruz, de 20 anos, também deu orientações: "faça as provas antigas. Eu peguei as dadas desde que nasci, em 1996, e fiz até 2016, que foi o ano que eu prestei. E é importante fazê-las cronometrando, treinando certinho, como se fosse no dia, porque assim você já estará acostumado, enquanto os outros estão arqueando, cansando. Além disso, tente manter a tranquilidade o tempo todo. Se cobre bastante, mas sem tonar isso penoso".

Os três foram enfáticos em orientar a organização e a otimização do tempo nos estudos como essenciais - e isso tanto na universidade quanto dentro dela. O trio faz parte da Atlética Medicina Unicamp (AAAAL), que ciceroneou a Oficina.

Cruz (à esq.) e Nascimento foram alguns dos universitários que recepcionaram os alunos da Oficina na Unicamp Foto: Estadão

Diferencial

O fato de das faculdades da Unicamp estarem concentradas no campus possibilita ao aluno ter aulas em outros institutos, estendendo o currículo. Nascimento, por exemplo, cursou alemão. Além disso, todas as matérias complementares de um curso específico - como ética na medicina - são dadas não por médicos, mas por especialistas: professores de filosofia como Leandro Karnal.

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No curso de medicina, especificamente, ainda há as ligas médicas acadêmicas - matérias extracurriculares organizadas por alunos com professores, que permitem que o universitário tenha contato com a prática desde o começo. Esses grupos de estudo são divididos em especialidades, como traumatologia, que permitem 'vivenciar' os atendimentos de pronto-socorro.

De acordo com Nascimento, o mais difícil na Unicamp para quem tem família fora é a distância. Ele é de Maresias (SP) e conta que isso "pesa bastante". Diz ainda que "no começo é mais difícil, mas depois a gente se acostuma".

Já o mais fácil é a convivência. "As pessoas da Unicamp são muito receptivas. E isso ajuda".

Cruz é de mesma opinião. "O pessoal é muito caloroso. Nós, inclusive, estamos esperando os calouros do ano que vem com muita alegria".

Oficina do Estudante 

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Alunos do curso e do colégio foram recepcionados por universitários do 2° e 3° anos de medicina, que mostraram o campus e contaram detalhadamente como é a vida universitária. Conheceram toda a infraestrutura, bateram papo e fizeram perguntas. Além disso, foram introduzidos à bateria da Associação Atlética de Medicina da Unicamp, que é patrocinada pela Oficina. Aprenderam os primeiros passos do surdo, caixa e tamborim.

"É muito importante pra eles terem conhecido a Unicamp pra eles já começarem a se familiarizar com o ambiente que vão encontrar quando passarem na faculdade. É fundamental pra dar um ânimo a mais pra eles, pra que se motivem ainda mais, vendo o que está esperando por eles na faculdade", declara a bióloga Bruna Belli, graduada pela Unicamp e professora da Oficina.

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