Teoria de Resposta ao Item: por que ela é tão importante no Enem?

Teoria de Resposta ao Item: por que ela é tão importante no Enem?

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Por Oficina do Estudante
Atualização:

Por Raquel Valli imprensa@oficinadoestudante.com.br

A Teoria de Resposta ao Item (T.R.I.) é uma ferramenta estatística, usada pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

E por que ela é importante?

Porque impacta diretamente na nota do aluno.

 

Mas, o que ela faz?

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Desvenda matematicamente se o padrão de acertos do candidato na prova é coerente. dando um peso diferente para cada acerto.

Faz isso comparando a chance de um candidato específico acertar uma questão com o grau de proficiência que ele tem nas questões como um todo.

"Ou seja, penaliza mais um acerto em uma questão difícil, quando o aluno errou questões fáceis, do que um acerto em uma questão fácil, quando o aluno acertou questões difíceis", afirma o professor Marcelo Pavani.

Pavani é diretor do Curso Pré-Vestibular Oficina do Estudante, e tem amais de duas décadas de experiência em vestibulares.

"Dessa forma, ela consegue calibrar o quão provável um candidato acertou uma questão no chute, ou porque a sabia de fato", acrescenta o docente.

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Isso porque se um aluno tem baixo domínio do conteúdo, tem também baixa probabilidade de acertar uma questão difícil.

De mesma forma, tem uma grande probabilidade de acertar uma questão mais fácil.

 

O que fazer?

A T.R.I. reflete uma estratégia óbvia para o Enem: 1-) começar a fazer a prova pelas questões fáceis, de todas as disciplinas 2-) marcar com um M, as médias, e com um D, as difíceis 3-) fazer as questões médias, deixando as difíceis para o final

A exceção fica para o primeiro dia, quando há a redação.

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Neste dia, antes de mais nada, deve-se ler o tema e a coletânea da redação, e, só então, começar a responder as questões.

Mas, por que isso?

"Porque na medida em que se vai fazendo as questões, o tema da redação vai fermentando na cabeça do candidato, e é possível que ele tenha algum insight", declara Pavani.

Teoria de Resposta ao Item

As questões difíceis não devem ser desprezadas, sobretudo para quem vai prestar um curso de alta demanda, como medicina.

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É um ponto que não é pra ser jogado fora.

E é justamente por isso, que, quando um candidato pula esse tipo de questão, está ordenando, no tempo da prova, como vai conseguir fazê-la da melhor forma possível.

Ao fazer as questões fáceis primeiro, poupará tempo para poder resolver as difíceis e já terá ganho os pontos advindos das fáceis e das médias.

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