"O cursinho foi muito importante na minha vida. Meu Ensino Médio foi em escola pública. Então, eu não tive base nenhuma. O Pré-Vestibular, portanto, foi um divisor de águas na minha vida. Sem ele, provavelmente demoraria muito mais para atingir meu sonho", contextualizou.
Ela destaca como fundamentais a orientação pedagógica e plantões de dúvidas, realizados de forma individual, e os simulados. Sobre o cronograma de estudos, Sofia estabeleceu uma regra: estudar o que aprendia nas aulas, logo depois delas, para não esquecer. Assim sendo, fazia exercícios. A rotina tinha início às 7h, indo até as 19h ou 21h, de segunda a sábado. Aos domingos, descansava. Porém, houve momentos em que julgou necessário abdicar da folga para estudar. Com essa estratégia, dedicou mais tempo às disciplinas de Física e Matemática.
Comenta que o suporte da família foi fundamental no processo: "meu pai me ajudou financeiramente e minha mãe psicologicamente". "Eles foram meus grandes amigos", completa. Sofia fez também boas amizades no Pré-Vestibular, com outros vestibulandos e professores. "Ouviram meus desabafos, me incentivaram e socorreram, quando eu não entendi algum exercício ou ponto de alguma matéria", elogia.
"O sentimento de ser aprovada, infelizmente, é indescritível. Mas, se for pra tentar descrever, é uma explosão de alegria, alívio e satisfação."
Para quem está ingressando ou caminhando na trajetória para a difícil aprovação em Medicina, Sofia entende que a palavra de ordem é "persistência". Cita a música "Pontes Indestrutíveis", do Charlie Brown Jr., que diz que "a volta por cima vem da continuação"
"Não adianta alguém ser inteligente, se não for determinado. E determinação, para mim, é continuar insistindo mesmo quando tudo diz que não. Lidar com o vestibular e a pandemia é extremamente difícil, mas não impossível. Existe uma luz no fim do túnel, mas ela só será vista depois de uma boa caminhada", afirma.