"Nessa altura, o que aluno consegue aprender. O que ele nunca conseguiu, melhor deixar para lá. Aquilo que ele sabe bastante, também", afirma o diretor pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Tasinafo.
Para o diretor, se o estudante achar que deve estudar ainda, o certo é priorizar aqueles conteúdos que ele pode tirar uma diferença e aprimorar o desempenho é que devem receber atenção.
É focar no mais fácil?
"Não necessariamente, pois, se ele sabe muito bem o 'mais fácil', é chover no molhado. Assim como o 'muito difícil'", afirma Tasinafo. O melhor é pegar os conteúdos intermediários, aqueles que ele já sabe alguma coisa, mas ainda pode melhorar.
E o estudante deve manter uma carga horária de estudos muito carregada?
Tasinafo acredita que é melhor guardar um pouco de energia para a maratona de dois dias de prova. "Agora, tem aluno que, se não está na sala, se não está estudando, fica muito ansioso. Isso é prejudicial", lembra.
Então, se o estudante vai ficar em casa, descansando, tranquilo, convicto de que o que já fez já foi suficiente, ótimo! Mas se ficar pensando "ai meu Deus, tem gente estudando nesse momento, e eu não", é melhor estudar para não ficar muito nervoso.
Moara Semeghini/ Oficina do Estudante