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Curso Pré-vestibular da Oficina turbina máquina de aprovação

Por Juliano SanchesE-mail: imprensa@oficinadoestudante.com.br

Por Oficina do Estudante
Atualização:

O Colégio e Curso Oficina do Estudante conta com um novo integrante, o coordenador pedagógico do Curso Pré-vestibular, Marcelo Pavani. Biólogo pela USP, atuou em Curso Anglo Tamandaré Campinas, de 2014 a 2018, e Curso Elite, 2008 a 2013. Em entrevista, o docente explica os critérios necessários para consolidar o processo de ensino-aprendizagem.

 

Como foi a sua trajetória profissional?

Eu comecei a ministrar aulas em 2000. Desde sempre, eu me voltei para o Curso Pré-vestibular. Eu foco no trabalho de ampliar o potencial da equipe de professores e, por consequência, entregar aulas completas e exigentes, com bons alunos, e cada vez mais desafiadores.

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Qual sua meta ao longo do período de atuação?

Quando comecei a lecionar Biologia para as turmas do Curso Pré-vestibular, dirigidas ao Curso de Medicina, pude elevar a capacidade de propor conteúdos ao nível máximo, o que me demandou maior tempo para preparo de aulas e engajamento em cada atividade. Há os que não assistem aulas de Inglês e, muitas vezes, esse é o assunto que falta, para garantir a competitividade. É mais fácil aumentar o desempenho de seis para nove do que de nove para dez, o que exige o foco no detalhe. A meta, agora, é multiplicar o número de aprovações. O papel que exerço é de treinador de uma equipe de alto desempenho. Buscamos extrair o melhor de cada um, sem que o processo sobrecarregue a vida pessoal, e gere esgotamento. O caminho é trilhado com um conjunto de ferramentas de realização. O importante é haver um equilíbrio, para que se consiga cumprir as etapas. A atenção se dirige à construção do aluno como um todo, desde o primeiro dia.

 

Quais são as características que definem um aluno aprovado em medicina?

A primeira aula já é determinante. A cultura escolar predominante no país está associada à procrastinação. Combater as inseguranças é fundamental, para que não se autossabote ao longo do percurso. Confiança é um processo. É quando se chega no fim do ano e descobre-se que se superou. É relevante que a equipe pedagógica estimule o autoconhecimento. O sinal de maturidade, demonstrado pelas atitudes, valida os ensinamentos propostos. Buscar a carreira de médico é como se tornar um atleta de alto rendimento em uma equipe de vôlei. Você precisa passar por todas as posições e conhecer bem as malícias recorrentes. A graduação exige o domínio de todas as áreas

 

Como mudar a rotina para chegar lá?

Na medida em que se conhece as fraquezas, é possível identificar o que deve ser corrigido e aperfeiçoado. Há os que falam que não estudarão Química, porque sentem certeza com relação ao nível de conhecimento. A prática se confirma como falsa. Há pergunta que resta é: Gabaritou a disciplina na Fuvest? A resposta pressupõe que não deve haver negligência com temas, quando se fala em quebrar barreiras. A chamada geração Candy Crush apresenta o perfil de busca imediata de resultado. Uma pessoa com 18 anos, por exemplo, não quer aguardar meses ou semestres, para chegar ao topo. Os bloqueios devem ser vencidos, por meio de gatilhos mentais, que o façam se recompensar, e valorizar cada momento de transpiração.

 

Em que medida a organização define os resultados?

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A estratégia inclui encontrar as respostas de modo otimizado, sem se tornar refém da ansiedade ou da depressão. É preciso aprender a lidar com a frustração a partir de uma série de mecanismos comportamentais, que o façam enxergar a recompensa para além da pressão exercida. A equipe multidisciplinar reconhece cada necessidade, e reforça um conjunto de táticas de checagem, capazes de conduzir à excelência. Abandona-se a cultura de demonização do erro.

 

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Como você avalia o Sistema Etapa?

O Sistema Etapa permite passar pelos eixos de maior demanda, sem ficar engessado, nem agir de forma mecânica. É preciso deixar de lado um determinado tipo de padrão de comportamento, que prevê que a falha seja um pecado. Trata-se de uma oportunidade, um meio de aprendizagem. Mais do que a motivação, deve-se sedimentar o hábito quanto aos estudos, o que requer pensar em desenvolver uma estrutura. O simulado é como um exame de sangue, pois possibilita um diagnóstico, com precisão, do atual cenário.  O feedback, fornecido a partir da estatística de acertos, faz o participante encarar a dinâmica como um jogo. A leitura é de gamificação, com fases cada vez mais curtas.