"Pode cair de forma direta, como seria se fosse pedido ao candidato que se posicionasse criticamente em relação à postura de líderes políticos frente ao caso ou frente às especulações acerca de uma guerra nuclear. Por outro lado, também seria possível abordar desdobramentos e temas indiretos, como poderia ser a discussão sobre a importância da autonomia dos países na geração de energia ou, ainda, a censura à imprensa e os ataques à liberdade de expressão em governos autoritários", explica sobre como as bancas podem cobrar o assunto.
Vanessa entende que, para desenvolver um texto de um tema tão amplo e complexo como esse, uma das estratégias que os vestibulandos podem adotar "envolve evidenciar a globalização como um elemento que permite estabelecer paralelos entre os acontecimentos mais gerais e as microrrealidades".
Sobre a preparação, aconselha os estudantes a ficarem atentos às falas e posicionamentos com grande destaque, seja no meio político ou midiático. Orienta que essas informações podem ser mais facilmente acessadas por meio de podcasts que fazem um trabalho jornalístico de qualidade.
"Nas redes sociais, vale ficar atento a iniciativas interessantes, como trends e hashtags, que podem ser usadas de exemplo na redação", completa.