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Adolescente prefere Camões a séries de TV

Por Oficina do Estudante
Atualização:
Júlia Lutz gabaritou prova sobre Camões Foto: Estadão

Por Raquel Valli imprensa@oficinadoestudante.com.br

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A leitura não está entre as atividades de lazer preferidas entre os jovens brasileiros. Nas férias, por exemplo, é comum assistirem a séries ou irem a shoppings, mas é raro encontrar os que prefiram os livros (físicos ou digitais) por prazer. Mas, mesmo sendo incomum, há os que optem pela leitura às outras formas de entretenimento. Esse é o caso da aluna da Oficina do Estudante, Júlia Lutz Milani, de 15 anos, que gabaritou a prova sobre Camões, na escola. "Prefiro ler a ficar mexendo no WhatsApp ou no Face. E também não tem como comparar um filme com um livro. O filme sempre é básico e o livro bem mais detalhado, recheado e completo", afirma.

Em relação ao literário português, considera que: "por mais difícil que seja, é possível entender". Entre as obras que Júlia pretende ler nestas férias, encontra-se 'A cidade do Sol', do escritor afegão Khaled Hossein. "Gosto de ler porque me leva para um outro mundo. Até me esqueço de tudo que está ao meu redor", declara a adolescente.

A diretora pedagógica da Oficina do Estudante, Saray Azenha, lembra que "a leitura é um hábito muito influenciado por terceiros, especialmente por pais e professores", evocando a 4ª e última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (divulgada pelo instituto Pró-Livro em 2016 e executada pelo Ibope Inteligência).

De acordo com esse estudo, "essa influência tem impacto no fato do indivíduo ser ou não leitor", uma vez que, enquanto 83% dos não leitores não receberam a influência de ninguém (e por isso não leem), 55% dos leitores foram influenciados a fazê-lo.

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Por isso, Saray aponta que a leitura não deve ter apenas um cunho prático. "É também uma fonte de prazer, e dos mais salutares". Para incentivá-lo, a Oficina conta com o projeto 'Ao Pé das Letras', em parceria com a Academia Campinense de Letras (ACL) - entre outras muitas iniciativas.

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