Os candidatos tiveram de fazer dois textos, cada um sobre um tema discutido amplamente ao longo de 2017: a pós-verdade e a liberdade de expressão.
A primeira proposta era a redação de um texto base para uma palestra sobre a pós-verdade; a segunda, um artigo de opinião sobre a existência ou não de limites para a liberdade de expressão.
Célio Tasinafo, diretor pedagógico do cursinho Oficina do Estudante analisou este primeiro dia da Segunda fase Unicamp/2018. Confira:
"Em linhas gerais, podemos dizer que a prova 1 da segunda fase da Unicamp não desmereceu em nada a prova da 1ª fase. Isso porque dois traços se mantiveram:
1- atualidade e relevância dos temas tratados (sobretudo em redação) 2 - questões muito bem formuladas e estruturadas.
As redações cobraram temas muito presentes nos debates atuais: pós-verdade e liberdade de expressão. Contudo, apesar dos alunos sempre considerarem fácil a prova que traz temas e questões esperados, não podemos dizer que a produção dos textos fosse simples e absolutamente tranquila. Em ambos os casos, o candidato tinha de ficar atento aos gêneros textuais solicitados (texto para exposição oral e artigo de opinião), às instruções sobre o que cada redação deveria contemplar em sua estrutura e utilizar-se com propriedade da coletânea oferecida. Qualquer um que tenha se entusiasmado com as propostas e bancado o repentista acabou se dando mal.
As questões de literatura abordaram três obras bastante cotadas para aparecerem nesta segunda fase: Mayombe, Poemas Negros e Sermão da 4a feira de Cinzas. Todavia, o rigor das perguntas não permitia que alunos com um conhecimento superficial das mesmas produzissem boas respostas.
Seguindo na trilha da 1ª fase e da prova de hoje, nos próximos dias, o vestibular Unicamp deve terminar a safra das provas de 2018 como o melhor deles!" .