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Por que trabalhar a linguagem arquitetônica?

Por Equipe Nossa Senhora do Morumbi
Atualização:
O aprendizado provoca um olhar crítico nos alunos, aplicando conceitos como habitação popular, áreas comerciais e instituições, apontando as diferenças e semelhanças entre cada um Foto: Estadão

A escolha da carreira é uma das decisões mais difíceis para um jovem ao longo de sua vida.

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Com pouca idade, e sem uma noção aprofundada do que exatamente faz cada profissão, muitas vezes eles se veem perdidos em meio a tantas opções.

Nortear esta difícil decisão é um dos papéis das escolas - e oferecer suporte de aprendizado sobre o que cada carreira faz é muito importante. Assim, escolas ao redor do mundo estão oferecendo disciplinas que abordem a responsabilidade das profissões, mostrando como seria o envolvimento de cada uma.

Um exemplo de aula complementar do gênero é a disciplina Linguagem Arquitetônica que estamos oferecendo aqui no Nossa Senhora do Morumbi.

O objetivo é levar os alunos a conhecer um pouco do universo da arquitetura, de forma a ajudá-los a perceber se é a carreira que querem, de fato, seguir.

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As aulas procuram aprofundar o conhecimento deles na união da lógica, funcionalidade e beleza. O universo da arquitetura é muito amplo, e sua história é estudada em sala, analisando o desenvolvimento de técnicas e estilos cada vez mais inovadores.

Analisamos elementos como plantas baixas, cortes, elevações, detalhamentos através de uma perspectiva livre e isométrica.

O aprendizado provoca um olhar crítico nos alunos, aplicando conceitos como habitação popular, áreas comerciais e instituições, apontando as diferenças e semelhanças entre cada um.

Os alunos ganham noções espaciais, conhecimento de leis , questões ambientais e de sustentabilidade, campos que serão de bom uso ao aprendiz mesmo se este não optar pela carreira de arquiteto.  Aprofundar o conhecimento deles em temas culturais como a arquitetura, que está presente no cotidiano e construiu a história da humanidade, é imprescindível.

Como se trata de um disciplina eletiva, é aplicada em 16 encontros, iniciando com uma aula teórica de apresentação de termologias e representações técnica e  em seguida o projeto a ser realizado.

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Todo apoio teórico, indispensável para o aprendizado, ocorre durante o decorrer do projeto: cada grupo com sua demanda.

Aos colégios que desejam aplicar uma disciplina semelhante, a dica é que o professor responsável tenha formação na área de arquitetura e urbanismo, de preferência que tenha atuado na idealização de projetos ou acompanhado a construção e as leis  junto a órgão públicos.

A disponibilidade de materiais para desenvolvimento dos projetos, como a montagem de maquetes, é indispensável para um bom curso.

Penso que todo colégio que tenha uma visão comprometida com o futuro deve ofertar a possibilidade dos alunos conhecerem mais sobre os universos das carreiras universitárias.

 

Profª. Mariana Edith S. Labadia

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